quarta-feira, 26 de agosto de 2009

GOVERNO BRASILEIRO FAZ ACORDO COM A IGREJA CATÓLICA EM DETRIMENTO DE TODOS OS OUTROS CREDOS RELIGIOSOS.

ISTO É UMA VERGONHA, SE ELES PODEM PORQUE NÓS EVANGÉLICOS NÃO PODEMOS?O Governo brasileiro enviou à Câmara dos Deputados a mensagem 134/2009 que reconhece o estatuto jurídico da Igreja Católica. Após a mensagem ser apreciada em uma das comissões para a qual foi enviada, seja aprovada ou não, transforma-se em projeto de decreto legislativo, recebendo o nº 1736/2009. No plenário da Câmara, a pedido dos líderes partidários, foi aprovada a caráter de apreciação urgente, urgentíssimo.

Com muito respeito aos senhores deputados, será que não existe matérias mais relevantes a serem discutidas de maneira urgente em benefício de todo o povo brasileiro? Isto é um absurdo! Na verdade, este acordo beneficia a Igreja Católica na evangelização do povo brasileiro nos diversos segmentos da sociedade, incluindo hospitais, escola e forças armadas.

O mais grave é que este acordo contraria o inciso 1º, do artigo 19, da Constituição Brasileira, que diz: "É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relação de dependência ou aliança, ressalvadas na forma da lei, a colaboração de interesse público".

A nossa nação não pode firmar aliança com qualquer credo religioso, ferindo o princípio da laicidade, inclusive com a quebra da isonomia nacional! Aproximadamente 70 milhões de brasileiros, que não são católicos, estão sendo discriminados. Temos a convicção de que a maioria do povo católico não concorda com um absurdo dessa grandeza, porque são pessoas democráticas.

Com a aprovação deste acordo ficará a Santa Sé, por meio da CNBB, com plenas condições de fechar acordos com o governo brasileiro, sem que jamais tenham de passar pelo Congresso Nacional. É um verdadeiro "CHEQUE EM BRANCO" para a Igreja Católica. Isto é uma vergonha!

Senhores deputados, não aprovem este acordo. Fiquem certos de que não mediremos esforços para informar a todos os credos religiosos quem são os deputados que votaram a favor deste acordo discriminatório.

Estendemos o eco da voz deste manifesto ao Senado da República, próxima casa legislativa que terá de apreciar o resultado apurado pela Câmara dos Deputados.

Tenham a absoluta certeza de não temos memória curta e que vamos pensar muito bem em quem vamos votar nas próximas eleições para Deputado Federal, Senador e Presidente da República.

EM FAVOR DO ESTADO LAICO, DIGA NÃO AO PDC 1736/2009.

Informe publicitário assinado
Pela Associação Vitória em Cristo e CIMEB - Conselho de Pastores do Brasil.

E.A.G.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

QUEM FOI DAVI?

"Segundo o coração de Deus"

Quem foi Davi?

Quando pensamos em Davi, logo nos vem a mente que ele era pastor, poeta, matador de gigante, rei e antepassado de Jesus ? em resumo, um dos maiores homens do AT. Mas existe uma outra relação junto a esta: traidor, mentiroso, adúltero e assassino. A primeira lista fornece as qualidades que todos nós gostaríamos de ter; a segunda, as que poderiam ser reais a nosso respeito. A Bíblia não faz esforço algum para esconder os fracassos de Davi. Ele ainda é lembrado e respeitado por seu coração voltado para Deus. Quando aprendemos que compartilhamos mais dos fracassos de Davi do que de suas fraquezas, deveríamos ficar curiosos para descobrir o motivo pelo qual o Senhor se refere a ele como “o homem segundo o meu coração” (At 13.22).

Davi, apesar de suas fraquezas, possuía uma fé inabalável na fiel e poderosa natureza de Deus. Foi um homem que viveu com grande prazer. Ele pecou, mas foi rápido em confessar suas. Suas confissões eram de coração, e seu arrependimento genuíno. Nunca negligenciou o perdão de Deus ou tomou sua bênção como uma concessão. Em troca, o Senhor nunca lhe negou seu perdão ou as retribuições de suas ações. Davi experimentou a alegria do perdão mesmo quando teve que sofrer as conseqüências de seus pecados.

Nossa tendência é inverter os papéis. Na maioria das vezes preferimos evitar as conseqüências a experimentar o perdão. Embora tenha cometido um grande pecado, Davi deliberadamente não repetiu o mesmo erro. Ele aprendeu com suas falhas porque aceitou o sofrimento que estas lhe trouxeram. Com freqüência parece que não aprendemos com nossos enganos ou com as conseqüências resultantes deles. Quais mudanças seriam necessárias para que Deus encontrasse esse tipo de obediência em você?

Pontos fortes e êxito:

· Maior rei de Israel.
· Antepassado de Jesus.
· Citado na Galeria dos Heróis da Fé em Hebreus 11.
· Descrito por Deus como o homem segundo seu próprio coração.

Fraquezas e erros:

· Adulterou com Bete-Seba.
· Planejou o assassinato de Urias, marido de Bete-Seba.
· Desobedeceu a Deus ao realizar a contagem do povo.
· Não lidou decisivamente com o pecado de seus filhos.

Lições de vida:

· A disposição para admitir honestamente os nossos erros é o primeiro passo para lidar com eles.
· O perdão não remove as conseqüências do pecado.
· Deus deseja a nossa total confiança e adoração.
Informações essenciais:
· Local: Belém e Jerusalém
· Ocupações: Pastor, músico, poeta, soldado e rei.
· Familiares: Pai – Jessé; esposas – Mical, Ainoã, Abigail e Bate-Seba; filhos – Absalão, Amom, Adonias e Salomão; filhas – Tamar e outras; irmãos – sete.
· Contemporâneos: Saul, Jônatas, Samuel e Natã.
Versículos-chave:



“Agora, pois, Senhor JEOVÁ, tu és o mesmo Deus, e as tuas palavras são verdade, e tens falado a teu servo este bem. Sê, pois, agora servido de abençoar a casa de teu servo, para permanecer para sempre diante de ti, pois tu, ó Senhor JEOVÁ, o disseste; e com a tua bênção será sempre bendita a casa de teu servo” (2 Sm 7.28,29)."


Sua história encontra-se em 1 Samuel 16 a 1 Reis 2. Seu nome também é mencionado em Amós 6.5; Mateus 1.1,6; 22.43-45; Lucas 1.32; Atos 13.22; Romanos 1.3; Hebreus 11.32.

Bíblia de Estudo aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD. PP. 393.

O GRANDE PATRIARCA DA FÉ "ABRAÃO"

Abraão
Abraão nasceu na cidade de Ur, antiga Mesopotâmia, entre a Arábia e a Pérsia, aproximadamente 2.000 anos antes de Cristo. Foi o primeiro patriarca hebreu, que quer dizer, chefe de uma antiga família do povo hebreu.

Abraão significa: "Pai de uma multidão."

Viveu numa época, em que as pessoas eram selvagens e ignorantes. Seus contemporâneos adoravam muitos ídolos e acreditavam que estes faziam inclusive milagres. Sacrificavam pessoas aos ídolos, queimando-as vivas.

Taré, pai de Abraão, foi um comerciante de ídolos e toda Sua família era idolatra (adorador de ídolos), considerando os ídolos como se fossem deuses.

Abraão é qualificado como homem sublime, por suas grandes qualidades: muito amável, de coração puro, de majestade espiritual, de dignidade e valor, próprios de um verdadeiro rei. Possuía um grande sentido de retidão e de justiça, que o diferenciava dos demais, e não participava da crença geral daquela época: a adoração dos ídolos.

Deus escolheu a Abraão e O tornou Seu Mensageiro, para instruir Seu povo e elevar seu nível de espiritualidade e de cultura. Começou a ensinar Sua Revelação que Lhe veio de Deus e exortava as pessoas a abandonarem a supersticiosa crença de que os ídolos eram deuses e que deviam, isto sim, adorar ao Deus único e invisível.

Abraão abertamente combateu e procurou destruir todos os ídolos que pôde: "Pôs-se em luta com Seu povo, com Sua tribo e até mesmo com Sua família", o que lhe atraiu a inimizade de todos. Furiosos contra Ele, fizeram-lhe tremenda oposição, indignados que estavam contra os novos ensinamentos.

A missão de Abraão foi sumamente difícil, pois teve que convencer as pessoas mostrando a diferença entre o poder dos ídolos de barro e o poder do verdadeiro e único Deus.

Naquele tempo governava o rei Nimrod, que se opôs cruelmente a Abraão e decidiu destruir o novo movimento, ordenando que Abraão fosse queimado vivo.

Mas Abraão foi salvo. Triunfou pelo poder de Deus, "apesar de Sua aparente impotência sobre as forças de Nimrod", e outros inimigos, demonstrando firmeza sobrenatural. Decidiram desterrá-lo, "para que fosse destruído e não restasse nem sombra de idade."

Deus ordenou a Abraão que deixasse Sua pátria e Sua família para ir viver em outra terra e lhe prometeu grandes bençãos, para Ele e para toda a Sua descendência. Abraão obedeceu ao mandato de Deus e saiu de Ur com Sua esposa Sara e Seu sobrinho Lot e partiram para a Terra Santa. Abraão tinha, então 75 anos de idade. "

Deus transformou esse desterro em glória eterna para Ele, porque estabeleceu a Unidade de Deus (a crença em um só Deus) em meio a uma geração politeísta (crença em muitos deuses). Como consequência de Seu desterro, os descendentes de Abraão chegaram a ser poderosos e a Terra Santa lhes foi dada.

O resultado foi que os ensinamentos de Abraão se estenderam pelo mundo.

Várias vezes Deus apareceu a Abraão em visões e lhe confirmou a mesma grande promessa:

"Porque toda a terra... darei a Ti e a Tua descendência como o pó da terra; que se alguém puder contar o pó da terra, também Tua descendência será contada." Gênese, 13:15, 16.

"E o levou para fora e lhe disse: Olha agora os céus e conta as estrelas, se as puderes contar. E lhe disse: Assim será Tua descendência." Gênese 15:5.

Abraão foi casado três vezes e desses casamentos surgiram três linhas de Mensageiros de Deus: de Isaac, filho de Sara, descenderam Moisés e Jesus; de Ismael, filho de Agar, descenderam Maomé e o Báb; e de Cetura descendeu Bahá’u’lláh.

Não existe uma religião que leva o nome de Abraão, porém foi Ele quem trouxe a base da crença em um só Deus, sobre a qual o Judaísmo foi estabelecido mais tarde, por Moisés.

fonte www.bahai.org.br/religiao/Abraao.htm